domingo, 7 de outubro de 2012

Festa das Nações & outros eventos em Sukkot

No post anterior eu comentei que durante a semana de Sukkot as crianças têm férias nas escolas e há uma grande variedade de atividades e eventos para elas e para as famílias nesse período no país inteiro.

Esse ano aproveitamos esses eventos um pouquinho, já que o Uri já está maior e curtindo mais e podendo sair um pouco da sua rotina de estar na cama antes das 7:40 da noite.

Então na 3a passada eu o levei a um showzinho em um centro comercial aqui na esquina de casa. Era um evento de um dos quatro planos de saúde do país que aconteceu durante a semana toda, cada dia era uma atividade diferente para as crianças, tudo de graça, bem legal.

Nesse dia tinha um show de uma "palhaça" (ela se entitulava palhaça, mas esqueceu de pôr a fantasia), umas pessoas de perna de pau e um teatrinho de bonecos. Nós encontramos 2 amiguinhas do Uri da escola e foi uma tarde diferente e engraçadinha (mas nada de mais). Ele correu e se divertiu e é o que importa.







Dai no dia seguinte fomos numa festa maior, promovida pela prefeitura, em um parque lindo daqui de Netanya (preciso voltar lá de dia e tirar umas fotos pra colocar aqui, já tinhamos ido umas vezes, mas não chegamos a ver 1/3 dele).

Eu já tinha visto propaganda dessa festa no ano passado, mas não fomos porque ele era bem pequeno, então esse ano eu insisti para que fóssemos e foi muito legal!

Pela propaganda (que eu li errado) era uma "Festa das Nações". Eu imaginei as festas desse tipo que eu ia no Brasil, barraquinhas de comidas típicas, shows de dança e pronto. Sempre gostei desse tipo de festa (call me tacky), achei que seria algo do mesmo estilo.

Mas não era. Era uma festa sobre as comunidades judaicas ao redor do mundo (na Diáspora) e sobre a chegada deles em Israel.

Logo que chegamos percebemos que estava tudo super bem montado, super arrumado. Havia vários stands de várias entidades judaicas aqui em Israel e em outros lugares do mundo, muitas coisas interativas, jogos para crianças de várias idades, exposições, shows para crianças e adultos. Tinha várias apresentações de crianças dançando, principalmente em inglês e em russo. Ah, e uma sukká enorme, com decorações típicas de um monte de países, mas não conseguimos entrar porque a fila estava enorme e o nosso filho ficou impaciente.

As barracas de comidas típicas deixaram a desejar, eu acho que a prefeitura poderia ter reunido as comunidades presentes na cidade e incentivado um maior número de barraquinhas. Mas ok, tinha os básicos - hamburguer e hot dog, batata frita, comida chinesa, crepe francês, pizza, pipoca, refrigerante.

Uma coisa que eu (a eterna teacher) adorei foi que logo na entrada ganhamos um "passaporte" de papel, com bandeiras, perguntas e lacunas para preencher. Eu achei que era alguma coisa pra responder em casa e logo enfiei no bolso do carrinho do bebê. Mais tarde eu e o meu marido percebemos que aquilo na verdade era um jogo para crianças maiores, que precisavam passar pelos stands e cartazes de vários países, participar de uma atividade em cada um deles e depois preencher os dados que eram pedidos no passaporte, e ai ganhavam um carimbo da "alfândega". Achei muito legal essa idéia de ensinar judaísmo, história judaica e geografia fora da sala de aula. Ponto pra prefeita de Netanya!

o "passaporte"

As placas com informações sobre as comunidades judaicas em diversos países e algumas atividades:




                                               
                                                           as crianças super participando - achei demais!

Enfim, nos divertimos muito, a família inteira. A única pena é que com o término do horário de verão, escureceu bem rápido e logo voltamos para casa, aproveitando menos do que gostaríamos. Esse tipo de festa, para mim, seria programa para um sábado inteiro, aproveitando as atividades, vendo tudo com calma e aprendendo várias coisas. Ah, e as fotos e as gravações em vídeo ficaram ruins, mas dá pra ter uma idéia.






"vou dar um pulinho no Brasil e já volto"


Uma atividade que mostrava quantos judeus há em muitos países do mundo: 





Esse era o stand do Birthright, uma entidade que tem como objetivo ajudar a trazer jovens judeus a Israel por 10-15 dias a preços bem simbólicos (ou de graça em alguma países). Segundo eles, todo judeu tem direito a vir conhecer Israel, um direito de nascença (birth right). Eles já promovem essas viagens há 13 anos e trouxeram centenas de milhares de jovens de todo o mundo pra cá. Meu marido e eu fizemos esse programa. Eu, inclusive, vim no primeiro grupo que saiu do Brasil!



E criancinhas russas cantando e dançando - achei fofo e se fosse meu filho eu estaria chorando.




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